Lagoa do Portinho um paraiso ecológico em Parnaíba-Pi
Lagoa do Portinho Cercada de dunas que se movimentam com a ação dos ventos, a Lagoa do Portinho é um dos
mais belos cenários da natureza turísticas Piauiense. Suas águas escuras contrastam com as areias brancas, a vegetação e
um Olho Dágua surge para dar vida à lagoa. Ideal para a pratica de esportes náuticos, como o Jet Ski e o Windsurf,
a Lagoa do Portinho possui em suas margens barzinhos aconchegantes e uma Colônia de Férias com opções de hospedagem, alimentação,
entretenimento e passeios de barco.
LENDA DA LAGOA DO PORTINHO ( MACYRAJARA ) Macyrajara era uma linda jovem de olhos amendoados e cabelos longos.
Seu pai era o chefe Botocó da tribo dos Tremembés, que habitavam as terras da margem direita do Igaraçu até o mar. Macyrajara
conheceu Ubitã, jovem guerreiro pertencente a uma tribo inimiga da sua, que habitava a planície litorânea. Os dois se apaixonaram
e passaram a se encontrar às escondidas. O pai de Macyrajara tomou conhecimento e, discordando daquele amor, mandou prendê-la
numa oca vigiada por sete guerreiros. Ubitã, louco de saudades, procurou em oração se aconselhar com o deus Tupã. E à
noite, quando dormia, Tupã lhe disse que Macyrajara estava presa e que ele não fosse procurá-la porque podia morrer.
O destemido guerreiro, levado pela paixão, não ouviu os conselhos de Tupã. E, ao anoitecer, saiu à procura de seu grande amor.
Ao chegar próximo à oca, foi atingido no peito por uma flecha inimiga, tendo morte imediata. Macyrajara, ao tomar conhecimento
da tragédia, saiu correndo e desapareceu na escuridão da noite. Três dias após vagar pelas matas, parou em um olho-dágua.
Naquele momento, começou a chover, ela, então, cheia de dor e tristeza, começou a chorar. Ali suas lágrimas e a chuva se juntaram
à aquelas águas que corriam. Tupã, apiedando-se dela, transformou suas lágrimas no rio que separou as duas tribos.
Hoje, aquele rio chama-se Portinho e separa as terras de Luís Correia das de Parnaíba.
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